O preço não é suficiente para determinar se um imóvel está caro ou barato. O poder de compra da população é decisivo nesse sentido, pois determina se os preços são acessíveis. Nesse contexto, a consultoria Demographia realizou um estudo para determinar onde, de fato, estão os imóveis mais caros do mundo.
A pesquisa analisou 293 cidades em nove países: Austrália, Canadá, Cingapura, Hong Kong, Irlanda, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos. O estudo avalia o salário médio anual das famílias com o preço médio dos imóveis. Por exemplo, se a renda anual é de $100 mil dólares e os imóveis custam $400 mil, a relação é de 4 vezes.
Nessa metodologia, os imóveis mais caros do mundo estão em Hong Kong. No local, os imóveis custam 19,4 vezes a renda média anual. Ou seja, as famílias de Hong Kong precisariam dispor toda a sua renda durante quase 20 anos para comprar um único imóvel.
Já em Sidney, Austrália, uma casa custa 12,9 vezes a renda anual. Segundo o banco o UBS, com o rápido aumento dos preços, Sidney possui grande risco de bolha imobiliária. O mesmo acontece em Vancouver, no Canadá, onde a relação salário x preço é de 12,6, porém, em 2004 era de 5,3. 7.
Imóveis estão baratos em Curitiba
De acordo com a empresa de inteligência geográfica de mercado, Geofusion, a renda familiar média dos curitibanos é de R$6.700 por mês ou R$80.400 por ano. O dado é do levantamento de 2015.
Sendo assim, de acordo com o FipeZap, o preço médio dos imóveis disponíveis em Curitiba é de R$5.740 por metro quadrado. Considerando um tamanho médio de 50 metros quadrados, é possível afirmar que os imóveis custam em torno de R$287 mil.
Ou seja, quem deseja comprar um apartamento em Curitiba não pode reclamar. A relação preço x salário é de 3,5, muito boa para os padrões internacionais.
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