As delações recentes contra o presidente Michel Temer deixaram o país com muitas incertezas. Afinal, Temer cai ou não? E se cair, quem assume? E as reformas? Como reagirá o mercado? Todas essas questões trouxeram desconfiança para os consumidores, o que deve atrapalhar a recuperação econômica, pelo menos no curto prazo.
Isso porque, o pensamento: “vamos esperar para ver o que acontece”, domina o sentimento da população. Com tantas dúvidas, os consumidores preferem esperar e minimizar riscos. Em geral, para adquirir um financiamento de longo prazo o consumidor precisa de estabilidade, necessidade um pouco complexa para o atual momento do país.
A respeito do mercado imobiliário, o impacto também deve ser problemático. As projeções otimistas de 2017 serão reavaliadas de acordo com as consequências da crise política nas taxas de juros e na confiança do consumidor. “Pode até ter movimento nos plantões de venda, mas sem fechamento de negócios”, projeta Flávio Prando, vice-presidente do Secovi-SP, em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo.
Nesse sentido, com uma provável perda de governabilidade do presidente Temer, o debate entre governo e setor imobiliário referente as mudanças nas regras dos distratos também ficará em segundo plano. Afinal, nesse momento o governo tem outras prioridades.
Por fim, seja com quem for, resta torcer para o Brasil voltar aos trilhos o mais rápido possível. O mercado imobiliário iniciou o processo de recuperação e precisa seguir avançando para o bem do setor e do país como um todo.
William Cruz – Colunista do PortaisImobiliarios.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal na cidade de Curitiba – presente em mais de 270 cidades do Brasil.
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