O termo “bolha imobiliária” surgiu durante a crise de 2008 nos Estados Unidos. Acontece quando os preços dos imóveis sobem muito acima da inflação. Isso é devido a especulação e o crédito sem limites. No Estados Unidos, por exemplo, em 2008 o crédito superava 80% da riqueza do país. Com a ilusão de valorização eterna, os bancos financiavam até 110% do valor total do imóvel.
Depois disso, sempre que um mercado valorizou acima dos padrões comuns, especula-se sobre a possibilidade de um bolha. No Brasil, os imóveis valorizaram mais de 200% entre 2007 e 2013, muitos acreditavam existir uma bolha imobiliária brasileira. No entanto, ela nunca existiu, o mercado de imóveis sofreu com a crise, mas não foi o responsável por ela.
Nesse contexto, o portal Exame.com divulgou um relatório do banco suíço UBS, no qual revela as cidades com o maior risco de bolha imobiliária no mundo. O cálculo é feito levando em consideração a relação entre compra e aluguel, renda populacional e preços, além do percentual representativo das hipotecas e da construção civil no Produto Interno Bruto (PIB).
Desta forma, Vancouver no Canadá, é a cidade onde o mercado de imóveis apresenta os maiores riscos de bolha. Londres (Reino Unido), Estocolmo (Suécia), Sydney (Austrália), Munique (Alemanha) e Hong Kong (China) completam o top 6.
Desde 2011, o preço dos imóveis nessas regiões subiu, em média, 50%. Nas outras localidades analisadas a valorização não passou de 15%. Como o mercado brasileiro está em processo de retomada, o Brasil não conta com nenhuma cidade representante na lista.
William Cruz – Colunista do PortaisImobiliarios.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal na cidade de Jaraguá do Sul – www.imoveisjaraguadosul.com presente em mais de 270 cidades do Brasil.
Crédito da imagem: pixabay.com
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