Com escassez de recursos, banco direciona crédito imobiliário para as classes menos favorecidas. Na última semana, R$8,7 bilhões foram remanejados para os financiamentos imobiliários – através do Programa Minha Casa, Minha Vida – das famílias com renda entre R$1,5 mil até R$ 4 mil. O recurso saiu do crédito oferecido pela Caixa para as empresas, na forma de capital de giro e duplicatas, e também do crédito destinado aos financiamentos imobiliários da classe média e alta.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, as famílias com renda entre R$1,5 mil e R$ 4 mil representam 86% dos financiamentos realizados com recursos do FGTS. Pela alta demanda, os financiamentos desta faixa estavam com problemas de atrasos e liberação por falta de capital. A ideia do remanejamento é normalizar a situação.
Para quem tem renda superior a R$ 4 mil, a tendência é de que a Caixa volte a oferecer boas condições de crédito imobiliário em 2018, quando o banco definirá um novo orçamento para essa faixa de rendimento. O banco já havia anunciado que a linha Pró-Cotista, a qual usa recursos do FGTS para atender as classes mais altas, só retorna no próximo ano. Trata-se do crédito mais barato para esse perfil de cliente, os juros variam entre 7,85% e 8,85% ao ano.
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