O corretor de imóveis precisa inovar, ter ideias, ser criativo. Mas o que isso de fato significa? Seria algo realmente possível ou é apenas um assunto subjetivo ideal para palestrantes despreparados tomarem o seu precioso tempo? Inovação é um tema atual e com teoria debatida por inúmeros gurus; em qualquer livraria é possível encontrar uma variedade de obras sobre o assunto.
Muitas vezes uma teoria bem feita pode explicar o crescimento ou o fracasso profissional. Quando se trata de inovação, segundo a teoria do especialista no tema e professor de Harvard, Clayton Christensen, é preciso dividi-la em três categorias: Inovação de Eficiência, Sustentada e Disruptiva.
No que se refere a inovação de eficiência, ela parte do princípio da redução de custos. É o famoso fazer mais com menos. Corretor de imóveis, pense no quanto você gasta no trabalho com materiais e recursos tecnológicos. Criar formas de economizar esses recursos sem perder a qualidade no serviço é inovar com eficiência.
Já a inovação sustentada tem relação com o aperfeiçoamento do serviço sem custos adicionais. Para o corretor de imóveis é o momento em que o profissional analisa seu atendimento e modifica os métodos de negociação, por exemplo, pode ser uma simples mudança no vocabulário, no jeito de abordar o cliente. Nesse caso a inovação é sustentável porque o profissional exerce a mesma função, com os mesmos recursos, porém, de uma forma diferente.
Por fim, a inovação disruptiva é aquela capaz de transformar um produto caro em acessível. Talvez seja a categoria de inovação mais importante para o mercado imobiliário. Tornar os imóveis acessíveis é fundamental, portanto, convênios diferenciados com bancos podem ser um exemplo de inovação disruptiva.
Sendo assim, todas as categorias de inovação são necessárias, contudo, elas precisam acontecer de forma complementar para o crescimento profissional acontecer com naturalidade.
William Cruz – Colunista do PortaisImobiliários.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal na cidade de Imóveis em Telêmaco Borba – www.imoveistelemacoborba.com presente em mais de 260 cidades do Brasil.
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Parabéns pela matéria, é de grande valia. Trazendo o assunto para o mercado brasileiro, sabemos que os proprietários de imóveis não simpatizam com qualquer tipo de corretores, chamam-nos de mal-necessário, o que fazer para mudar essa cultura bi-lateral, uma vez que a maioria dos corretores são completamente despreparados para atender satisfatoriamente um cliente e não acham importante mudar? São muitos os cursos que abordam temas técnicos e melhora das capacidades de fechamento de vendas.
Eu já sei exatamente o que falta, mas gostaria de saber de vocês, o que pode provocar uma aceleração da mudança dessa cultura atual? Por que não somos respeitados mesmo mostrando comprometimento em nosso atendimento. Por que nossos colegas que montam suas imobiliárias insistem em trabalhar com pessoas despreparadas e sem a inscrição no Conselho (CRECI’s). Aguardo sua resposta e sugestões mais eficientes para solução desses impasses. Obrigado.