Curitiba tem um público exigente para o mercado imobiliário, cada vez mais munido de informação e criterioso na escolha de bens. Não é a toa que são observadas características específicas deste público e da cidade.
Uma delas diz respeito à verticalização de Curitiba, comprovada pelo perfildemográfico. Os mais de 14 mil apartamentos lançados em 2011* mostram a busca dos curitibanos por este tipo imóvel. Outra prova é as autorizações da Prefeitura para prédios com quatro ou mais andares, que representaram 70% do total, superando – em muito – o número para casas e sobrados.
As regiões em torno do futuro metrô de Curitiba também são alvos de valorização e busca de investidores. Nessas áreas, tomando como base uma pesquisa feita em São Paulo, a expectativa é de uma valorização imobiliária 30% maior do que em outros locais**.
O temor da formação de uma bolha no mercado imobiliário também tem sido discutido na capital paranaense. É possível afirmar que, certamente, houve supervalorização impulsionada por excessiva oferta, juntamente com o aumento da renda e do crédito. Aliás, o aumento de crédito tem mostrado resultados no mercado imobiliário de Curitiba. No último trimestre (julho a agosto de 2012), 64,5% das vendas foram feitas através de financiamentos, enquanto apenas 35,5% dos negócios foram fechados à vista. Para quem quer comprar, a alta na oferta é um prato cheio, pois aumenta o poder de barganha do consumidor.
A realidade é que investir em imóveis pode ter variações quanto à liquidez, mas quanto à segurança, continua sendo um dos melhores investimentos à disposição. Curitiba é um mar que (ainda) tem peixes a serem pescados!
*Dados obtidos na pesquisa Perfil Imobiliário, da ADEMI-PR (Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Estado do Paraná).
** Pesquisa do INPESPAR (Instituto Paranaense de Pesquisa de Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominal) – Julho/12.
João Gabriel – Atua na Casa Real Imobiliária, para visualizar mais artigos de sua autoria visite o Blog da Casa Real.
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