O programa “Minha Casa Minha Vida” foi criado pelo Governo Lula, em 2010, com o objetivo de suprir o déficit habitacional brasileiro. Por facilitar as negociações de imóveis, contribuiu para o boom do setor entre 2009 e 2014. Atualmente, 70% dos financiamentos imobiliários fazem parte do programa.
Contudo, segundo dados do Ministério das Cidades, em São Paulo, apenas 8% dos imóveis contemplados pelo “Minha Casa Minha Vida” foram destinados à faixa 1 do programa, para famílias com renda mensal de até R$1,8 mil. Esse fato gera reclamações por parte dos movimentos sociais. Para esses grupos, o déficit habitacional é causado pelas famílias mais pobres, porém, os mais necessitados não têm prioridade no programa.
A maioria das moradias foram repassadas a faixa 2 do programa, para famílias com renda de até R$ 4 mil. Ao ser questionado sobre a distribuição do “Minha Casa Minha Vida”, o Governo Federal informou que tem um gasto direto maior na faixa 1. Nas unidades para essa faixa, o investimento é assumido na totalidade pela União, enquanto que nas outras faixas, são utilizados recursos do FGTS.
Ainda de acordo com o Ministério das Cidades, o valor direto investido na faixa 1, em São Paulo, foi de R$1,2 bilhão, enquanto que nas faixas 2 e 3 o investimento foi de R$197,5 milhões. Nesse sentido, 86% dos investimentos foram concentrados para as famílias de baixa renda.
O mercado de São Paulo é o maior do país e, por isso, serve como parâmetro para dimensionar a realidade brasileira. Apesar do número de imóveis ser inferior para a classe mais pobre, não há como negar a eficácia do programa, afinal, ele atende em maioria, famílias com renda até R$4 mil mensais.
Chance única
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