Uma década após o estouro da bolha imobiliária em 2008, o mercado imobiliário começa a dar sinais de recuperação na Espanha. O setor retomou os níveis de transações anteriores à crise, no entanto, os preços seguem abaixo dos valores praticados há dez anos.
Em 2017, 465 mil unidades foram comercializadas. A maior venda anual de imóveis desde 2008. O valor é 15% superior ao resultado de 2016. As informações são do relatório do Registro Nacional de Propriedades da Espanha.
Em relação aos preços, após um período de glória no fim dos anos 1990, os valores dos imóveis despencaram na Espanha entre 2008 e 2014. Quando a recessão acabou, os preços voltaram a ter um leve aumento.
Em 2017, os imóveis valorizaram 7,6% em relação ao ano anterior. Porém, na comparação com 2007 – no ápice da bolha imobiliária – os valores ainda são 21% mais baratos.
Os motivos para a retomada são conhecidos: desemprego em queda, de 27% em 2013 para 17% em 2017, e taxas de juros mais em conta. Com mais emprego e com um crédito barato, a população espanhola consegue ter acesso à habitação.
Cenário brasileiro
O mercado imobiliário brasileiro mostrou sinais de recuperação muito mais rápido do que o espanhol. De qualquer forma, tanto no Brasil quanto na Espanha, a tendência é de valorização dos preços em curto ou médio prazo. Portanto, quem deseja comprar uma casa em Curitiba, deve aproveitar o momento, do contrário, pagará mais caro depois. Pense nisso!
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