Coliving é a moda do momento no mercado de imóveis

Morar com estranhos pode parecer arriscado, mas é uma prática natural para quem deseja escapar dos aluguéis caros, da distância de bairros periféricos e da solidão comum para quem mora sozinho. Nesse contexto surgiu o “coliving”, apartamentos com áreas privadas minúsculas e com muitas áreas compartilhadas entre os moradores, uma espécie de república modernizada.
Na média, os apartamentos “coliving” tem entre 10 e 30 metros, porém, com áreas comuns onde é possível lavar a roupa, fazer uma refeição e até fazer ginástica, por exemplo. Como, geralmente, são localizadas em bairros nobres, uma unidade nesse padrão pode custar mais de R$100 mil.
Em cidades como Londres e Nova Iorque, já é natural esse estilo de moradia. No Brasil, já existem centenas de anúncios nesse perfil. Destaque para São Paulo, onde um edifício com essa finalidade deve ficar pronto até 2019. Trata-se do condomínio Nova Higienópolis, já citado no artigo: “Tendência no setor imobiliário, São Paulo terá unidades de 10 metros quadrados”.
Corretor de imóveis, você está preparado para vender imóveis do estilo “coliving”? Qual o perfil dos clientes? Em regra, são jovens – não necessariamente, estudantes – de classe média. O que evidenciar? Foco na localização, o que tem para fazer nas proximidades do imóvel e nas áreas de lazer do condomínio em si.
Conforme os anos passam, o estilo de vida muda e o corretor de imóveis precisa se atualizar. Como as unidades estão cada vez menores, o profissional deve arrumar argumentos para compensar isso e esvaziar a objeção do comprador. Pense nisso e boas vendas!

William Cruz – Colunista do PortaisImobiliarios.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal na cidade de Curitiba –  presente em mais de 270 cidades do Brasil.

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