Entre setembro de 2015 e o mesmo período de 2016, os imóveis valorizaram 24,32% em Xangai, na China. O dado torna o mercado imobiliário chinês o mais valorizado do mundo, com boa diferença para a Islândia, segunda colocada no ranking com alta de 10,85%. Na terceira posição aparece o Canadá, 10,18% de valorização. As informações são dos estudos do Global Property Guide.
Esses estudos monitoram 46 mercados imobiliários ao redor do mundo e levam em consideração a variação nominal dos preços e a inflação do local. Entre os países analisados, o Brasil terminou na 44ª posição, na frente apenas da Rússia e do Catar. No período de análise, o mercado imobiliário em São Paulo teve uma queda real de 7,71%. A capital paulista é o parâmetro utilizado para avaliar o setor no Brasil.
Dos dez mercados imobiliários mais valorizados do mundo, sete estão na Europa. Além da Islândia, também aparecem: Romênia, Alemanha, Suécia, Irlanda, Letônia e Estônia. O outro integrante do top 10 é o Japão. Chama a atenção a ausência dos Estados Unidos entre os primeiros colocados. Na principal potência econômica do mundo os preços mantiveram-se estáveis.
Entre os mercados mais frios aparecem: Singapura (-2,89%), Ucrânia (-2,93%), Taiwan (-2,95%), Filipinas (-5,14%), Montenegro (-5,33%), Hong Kong (-5,90%), Mongólia (-6,66%), além dos já mencionados Brasil (-7,71%), Rússia (-11,34%) e Catar (-13,32%).
Ainda sobre caso brasileiro, vale ressaltar que se a inflação não fosse considerada, o país não estaria entre últimos do ranking. Mais de dez países apresentam queda nominal dos preços, enquanto que no Brasil verificou-se uma pequena alta. Isso demonstra que a posição no ranking é uma consequência dos problemas econômicos pelo qual o país passa e não um problema específico do setor de imóveis.
William Cruz – Colunista do PortaisImobiliarios.com.br uma rede de portais de imóveis, como o portal na cidade de Curitiba – presente em mais de 270 cidades do Brasil.
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